O iPhone tem se tornado um dos maiores sonhos de consumo da classe média. A Apple tem como característica principal a criação de produtos modernos e caros, que muitas vezes são destinados apenas a uma classe específica da população. Esse pensamento da companhia pode ter funcionado bem durante bastante tempo, mas com a concorrência de outras grandes empresas, ele simplesmente se tornou algo insustentável.
Assim como os famosos McBooks e os iPods, o iPhone também não é diferente. Na época de seu lançamento, ele foi o smartphone mais caro de sua categoria, apenas por possuir o logotipo da maçã estampado em sua traseira.
Na última versão do gadget, a Apple se mostrou disposta a produzir uma versão mais barata, sem tantos recursos. O resultado dessa jogada foi simplesmente desastroso, com a criação de um aparelho cem dólares mais barato, de plástico e sem as novidades interessantes que o modelo principal oferecia.
A diferença entre os modelos 5C e 5S é absurdamente grande e reduz de maneira significativa a experiência do usuário com o gadget. Embora fosse, à época do lançamento, apenas 100 dólares mais caro, o modelo 5S possuía um exclusivo leitor de digitais, carcaça de metal e diversas outras melhorias frente ao seu irmãozinho colorido de plástico.
Agora, perto da chegada do iPhone 6, a Apple começa a produzir versões ainda mais simples do modelo 5C, com apenas 8 GB, para tentar alavancar as vendas e preparar o mercado para o seu novo top de linha. Talvez essa não seja a melhor ideia de negócio para o consumidor. Com 8 GB de armazenamento e sem a capacidade de utilizar um cartão SD, o que o usuário poderia realmente armazenar no aparelho? Os aplicativos da atualidade estão cada vez mais pesados e dominam boa parte da memória dos smartphones. Com 8 GB o usuário poderia armazenar alguns poucos filmes, apps essenciais, algumas músicas e pronto. Lá se vai a utilidade do iPhone.
A versão de tamanho reduzido de armazenamento ainda não chegou por aqui, mas isso é questão de tempo. Talvez o consumidor faça um melhor negócio ao guardar o dinheiro e investir numa versão top de linha do aparelho, já que o lançamento do iPhone 6 deve ocorrer ainda este ano.
Por Ebenezer Carvalho
Foto: Divulgação
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