A SwiftKey, empresa responsável por fazer teclados virtuais inteligentes para o iOS e para o Android, foi comprada pela gigante Microsoft, por cerca de US$ 250 milhões, segundo a ''Financial Times'', ou cerca de 996 milhões de reais na cotação atual do dólar.
A notícia foi confirmada pela empresa, no dia 3 de fevereiro.
Curiosamente, a empresa, até então, não havia levado seu teclado inteligente para o sistema operacional mobile da Microsoft, o Windows Phone, porém, segundo a Microsoft, a empresa continuará disponibilizando o teclado para os usuários do Android do iOS, sendo que a real mudança deve ser a chegada do app ao Windows Mobile.
Windows Phone que, aliás, possui um teclado virtual próprio até então, também extremamente elogiado por seus usuários, tratando-se de um modelo mais simples que o SwiftKey, porém, mais objetivo que as demais versões de teclados disponíveis, na opinião de muitos usuários.
A SwiftKey divulgou também que seu aplicativo foi responsável por fazer os usuários ''economizarem'' cerca de 10 trilhões de expressões, frases e palavras, graças ao fato do app completar as palavras e frases para os usuários de acordo com seu uso rotineiro, números verdadeiramente impressionantes, embora não se saiba exatamente se tais toques realmente foram ''economizados'' ou não, visto que mesmo o teclado da SwiftKey, ainda sofre com as reclamações por parte dos usuários de palavras corrigidas de maneira errônea pelos apps. De qualquer maneira, segundo a SwiftKey, tal ''economia'' aconteceu em mais de 100 idiomas espalhados ao redor do mundo.
Ainda segundo a empresa, esses números representam, ao todo, também uma ''economia'' de 100 mil anos somente em digitação por parte dos usuários do app, que foi lançado em 2010.
A aquisição da SwiftKey representa, possivelmente, parte dos planos da Microsoft em investir cada vez mais no Android e no iOS, para expandir seus lucros e usuários. O mesmo também vem sendo feito pela Samsung, que planeja investir mais no iOS e até mesmo pela Apple, que deve lançar cada vez mais aplicativos na Play Store segundo informações recentes. A opção também é uma maneira das empresas não ficarem ''reféns'' de seus sistemas operacionais mobile.
Por Isis Genari
Foto: Divulgação
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